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Camellia

To see this week

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No outro dia estava eu a uma arrumar os links que tenho organizados por categorias (de modo a evitar o caos) quando me ocorreu que talvez fosse uma boa ideia partilhar no início de cada semana conteúdos que vou adicionando para ler depois. Não sei se surgirá todas as segundas, mas sempre que me parecer útil e com interesse irei publicar para que possam ir espreitanto (ou não) durante a semana!

 

 

Páginas de livro purificam água contaminada

7 maneiras criativas de ajudar associações de animais

13 Interior Tips from Kara Mann that Make a Big Impact

Bolo de oregãos com iogurte e frutos do verão

5 movies you need to watch this fall

 

 

Espero que vos traga algo de novo e que tenham uma boa semana :)

 

 

Cinema | Perfect Sense

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Conta a história de Michael (Ewan MacGregor) um chef de cozinha sedutor e individualista e Susan (Eva Green), uma epidemiologista relutante a novas paixões. Contudo, deixam-se envolver desde o momento em que se conhecem, coincidindo com o eclodir de uma epidemia que surge sem possível explicação. O alastrar da doença desconhecida rouba, pouco a pouco, cada um dos cinco sentidos.

 

Olfacto, paladar e audição vão desvanecendo um após o outro, as capacidades que nos colocam em contacto directo com o que nos rodeia perdem-se e surge um cenário apocalíptico. Entre o caos instalado assistimos à vontade de contornar as limitações que vão surgindo e à resiliência desenvovida de modo a retomar uma rotina. Este plano que rodeia o romance dos protagonistas relaciona-se de certa forma com o universo psicológico de ambos. São personagens complexas em que se denota uma espécie de lapso emocional que pode ser compreendido pelas suas vivências.

 

 

The Adjustment Bureau

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Este deve ser o primeiro filme de ficção científica de que falo no blog. A verdade é que existem vários do género que gosto e que fazem parte dos favoritos. "The Adjustment Bureau" já é um deles. Uma história que alia a componente científica ao romance de modo cativante.

 

David Norris (Matt Damon) é um jovem democrata candidato ao senado de Nova Iorque, que por toda a sua história familiar ambiciona fazer a diferença e ser um bom líder. Num importante momento da campanha conhece Elise (Emily Blunt) , uma bailarina que irá de imediato captar a sua atenção.

 

A partir do momento em que se encontram segue-se um luta constante para ficarem juntos, com um passo à frente e outro atrás. Isto porque David é confrontado com um plano completamente inesperado que colocará tudo numa diferente perspectiva. Sem saber, toda a sua vida estaria a seguir um projecto previamente delineado, segundo um plano rigoroso controlado por agentes que se certificam que todos seguem o curso estipulado. O caso de David e Elise é especial, não é suposto aliarem os seus caminhos. Será que conseguem?

 

A química entre o casal é evidente, acho que a escolha de actores resultou muito bem. Encontramos nesta história uma componente emocional muito forte com que nos identificamos logo à partida. São levantadas questões que nos levam a reflectir. Estaremos nós a seguir um plano previamente arquitectado ou teremos a cada instante e decisão o poder do livre arbítrio? Para além do simpático casal e de todas as questões existenciais suspensas penso que a persistência e capacidade de contornar os obstáculos de David é outro importante detalhe que podemos retirar do filme.

 

O filme foi inspirado numa das obras de Philip K. Dick  , escritor de ficção-científica    americano e conhecido também por outras obras que inspiraram a sétima arte como é o caso de "Minority Report", outro bom filme.

 

 

 

 

Bom dia, menina Rosa!

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Assim começa a versão reinventada e realizada por Leonel Vieira. Reinventada no sentido que se aproxima dos dias de hoje com a apresentação de alguns detalhes como a loja gourmet do senhor Evaristo e a esmeralda (Tuk-Tuk) do Narciso. 

 

Com um elenco feminino fortíssimo, encontramos neste remake seis belas mulheres que não têm apenas uma figura bonita. Dânia Neto como Rosa, doce e amável e Sara Matos como Amália, ambiciosa e super expressiva, foram duas boas surpresas. Claro que a actriz Anabela Moreira também não desiludiu, mas com isso já eu contava!

 

 Não podemos esquecer as figuras masculinas que fazem também parte deste retrato simples e intimista da vida popular lisboeta. Os dois pretendentes de Rosa, Evaristo (Miguel Guilherme) e Narciso (César Mourão) estiveram muito bem. Não posso deixar de salientar que Evaristo é uma personagem que nos cativa de imediato pelo mau génio (castiço) e por todos os seus trejeitos! Está fantástico, é uma interpretação hilariante que não podia ter sido melhor!

 

No decorrer de todos os desenganos amorosos e a animação característica das festas populares ficamos expectantes para conhecer mais sobre aquelas personagens que nos parecem tão próximas. Todas elas com as suas particularidades e feitios.  Ah! Sem esquecer a música pimpa tão própria do ambiente festivo bairrista. Aqui também com uma sonoridade algo diferente, se virem o filme irão perceber!

 

Fiquei contente pelo filme corresponder às expectativas, deu realmente para soltar boas gargalhadas e passar um bom bocado. Toda a sala de cinema esteve muito animada durante os 108min que lá estivemos. Melhor ainda com um riso no mínimo caricato de uma senhora que ficou à nossa frente  

 

Em relação a esta versão, que se revela isso mesmo e não uma cópia do filme de 1942, já li alguns comentários , uns mais favoráveis do que outros. Se me perguntarem se vale a pena ver eu direi que sim e como este remake é o primeiro de uma trilogia de "Novos Clássicos" terei também curiosidade em ver "O Leão da Estrela" e "A Canção de Lisboa"!

 

 

Cinema | You´re not you

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“You´re not you” é um dos filmes que me surpreendeu nos últimos tempos. Descobri-o apenas no outro dia e até fiquei surpresa com a presença de Hilary Swank no cast, já há bastante tempo que não via um filme com a actriz. Nesta história interpreta o papel de Cate,  uma mulher que vê a vida perfeita desaparecer após ser-lhe diagnosticada Esclerose Lateral Amiotrófica. Com certeza lembram-se da campanha (ampliamente divulgada) realizada em prol das pessoas diagnosticadas com esta patologia extremamente incapacitante.

 

Ao longo do filme acompanha-mos o desenvolvimento da doença de perto, sem esquecer detalhes que fazem a diferença para perceber o quão limitante esta se torna. É-nos mostrada uma “realidade” dura, mas ao mesmo tempo suavizada pela companhia e ajuda de uma rapariga ( Emmy Rossum) algo perdida e com a vida em stand-by .

 

 

Entre ambas surge uma relação de amizade que fará a diferença não só para ela como também para Cate! Este é um daqueles filmes que nos dá um murro no estômago, não se vê propriamente de ânimo leve,  mas também são estas histórias que normalmente nos transmitem as maiores mensagens. 

 

Provavelmente encontrarão semelhanças com "Intouchables", apesar de não ter visto , pelo que li parece que os filmes têm pontos em comum. 

 

 

 

 

 

8 músicas e 7 filmes

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Associamos inevitavelmente certas músicas a cenas memoráveis do cinema, aliás se assim se tornaram é porque a música também deu o seu grande contributo. A banda sonora desenrola um papel muito importante, dá ênfase e pode transformar por completo um determinado momento. Enquanto ouvia Pixies lembrei-me de fazer esta escolha, 8 grandes músicas que fazem parte de 7 grandes filmes. Sem dúvida alguns dos meus favoritos! Provavelmente farei um second round  :D

 

Do filme Pulp Fiction, realizado por Quentin Tarantino (mega realizador) tive que destacar duas!

 

 

  e ... 

Girl you´ll be a woman soon , Urge Overkill

 

Where is my mind, Pixies -  Fight Club 

 

Guaranteed, Eddie Veder - Into the Wild

 

He´s a pirate, Hans Zimmer - Pirates of the Caribbean 

 

Take my breath away, Berlin - Top Gun

 

I don´t wanna miss a thing , Aerosmith - Armageddon

 

As time goes by, Dooley Wilson - Casablanca

 

 Alguma sugestão para adicionar à lista?  

Cinema | Inquietos

 

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"We have so little time to say the things we mean" é uma das frases que destaco de “Restless”, uma daquelas histórias que ficam on repeat e que surgem da melhor forma, sem contar. Lembro-me que apesar de muito sonolenta tive de ver e acompanhar até o fim! 

 

Este é um filme cheio de momentos marcantes onde encontramos duas personagens, Enoch e Annabel que se conhecem de uma forma muito particular e que conseguem juntos minimizar e colorir os momentos menos felizes que enfrentam. 

 

Existe toda uma mistura de sentimentos que nos fazem sorrir, chorar (muito) e até despoletar alguma revolta. A trama chega tão perto pela emergência de temas que todos temos presentes na nossa vida, saudade,  morte, esperança …É um filme que para além de todo este potencial traz-nos  questões que nos deixam realmente a pensar. Sem dúvida que a situação de Annabel levanta muitas questões, a meu ver o exemplo dado por esta personagem é espectacular. Caso vejam o filme acho que entenderão porquê.

 

Em relação aos actores posso dizer que Henry Hopper   foi uma boa surpresa, não conhecia o actor, mas a sua interpretação é fascinante. As expressões, o ar de menino adulto…tudo.  Já a  Mia Wasikowska...bem, sou suspeita, simpatizo com a actiz já há algum tempo por ter sido a escolhida de Tim Burton para viver a personagem de  "Alice no Pais das Maravilhas". Ainda assim acho que foi a escolha perfeita. Para além de a junção de ambos ter funcionado muito bem!!

 

 Deixo o trailer para vos aguçar mais a curiosidade... ;)

 

 

 

 

 

Over the Love

 

Do realizador de "Romeo + Juliet" e "Moulin Rouge!", a adaptação ao cinema da famosa obra do romancista americano F. Scott Fitzgerald é sem dúvida um dos filmes mais marcantes que já vi.

 

Como cenário principal temos o sonho americano, os loucos anos 20, carregados de excentricidade e materialismo, onde surge Gatsby (Leonardo Di Caprio), um homem que pretende recuperar a todo custo uma paixão antiga. Voltar para trás e recuperar o que perdera. Com a ajuda de Nick (Tobey Maguire) , o protagonista tenta ao longo da trama chegar até Daisy (Carrey Mulligan) e alcançar o que tanto desejara e planeara.  

 

Ficamos presos pelo lado misterioso de Gatsby, mas também pela esperança e expectativa do que poderá acontecer. Daisy é outra personagem muito cativante que acaba por surpreender pelas suas múltiplas facetas. No caso de Nick, como narrador da história, revela uma presença mais subtil, mas igualmente relevante, envolvendo-se em toda a sucessão de acontecimentos.

 

É-nos proporcionado um espectáculo visual e sonoro, repleto de cor onde cada música encaixa na perfeição. Uma euforia contagiante, lembro-me de estar no cinema a imaginar como seria espectacular fazer parte daquelas festas extasiantes com figurinos espectaculares! Dá mesmo vontade de estar daquele lado. Para além de Florence and the Machine, Jack White, Lana del Rey, Jay Z e Beyoncé são nomes que também contribuíram para tornar a banda sonora fantástica. A música neste filme consegue dar ainda mais força à história, tornando-a impactante.

 

Com grande poder estético,  Baz Luhrmann reavive "The Great Gatsby", um romance eterno, de forma arrebatadora! 

O bilhete de cinema valeu cada cêntimo, para quem ainda não viu, recomendo ver !!